Texto sobre ambiente e ser humano.

Série: 8º ano

Disciplina: Ciências

Prof.: Fabiano Leal.

2º Ciclo

Textos para debate – Blog.

Texto 01:

Notícias

Domingo, 24 de abril de 2011

Efeitos da poluição do ar no corpo humano, artigo de Bruno Severo Gomes

O homem é o único animal que prejudica o meio em que vive

Bruno Severo Gomes, estudante de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFPE, é monitor de Biologia do Espaço Ciência, Olinda, Pernambuco

Agentes poluidores participam freqüentemente de nossas vidas, prejudicando-nos direta ou indiretamente.

O homem tem transformado profundamente a natureza, destruindo espécies animais e vegetais, desviando cursos de rios, cortando montanhas, destruindo florestas e amontoando toneladas de detritos no ar, na água e no solo.

A relação homem-ambiente é muito desfavorável para a natureza. Desde o surgimento da espécie humana, o homem está degradando-a, primeiro por meio de queimadas, depois, com a evolução, surgem novas maneiras de agredir a natureza. A saúde e o bem-estar do homem estão diretamente relacionados com a qualidade do meio ambiente, isto é, com suas condições físicas, químicas e biológicas. A quantidade de resíduos tóxicos lançados pelo tráfego excessivo de veículos e, em menor escala, pela atividade industrial, afeta cada vez mais a qualidade do ar, prejudicando as condições de saúde da população, especialmente a dos centros urbanos. A poluição do ar é caracterizada pela presença de gases tóxicos e partículas líquidas ou sólidas no ar. Os escapamentos dos veículos, as chaminés das fábricas e as queimadas estão constantemente lançando no ar grandes quantidades de substâncias prejudiciais à saúde.

O ar poluído penetra nos pulmões, ocasionando o aparecimento de várias doenças, em especial do aparelho respiratório, como a bronquite crônica, a asma e até o câncer pulmonar. Esses efeitos são reformados, ainda, pelo consumo de cigarros.

A fumaça do cigarro contém nicotina, monóxido de carbono, alcatrão, fuligem e muitas outras substâncias capazes de agir prejudicando o corpo humano.

A nicotina atua em vários órgãos, sobretudo no sistema nervoso. O alcatrão e a fuligem irritam o aparelho respiratório, causando o pigarro e a tosse do fumante. Basta poucos cigarros para provocar uma intensa poluição do ar.

Desta maneira, fica comprometida a saúde do fumante e dos outros a sua volta, surgindo um problema ambiental. Os escapamentos dos veículos automotores emitem gases como monóxido de carbono (CO) e o dióxido de carbono (CO2), o óxido de nitrogênio (NO), o dióxido de enxofre (SO2) e os hidrocarbonetos.

Os automóveis movidos a álcool, apesar de produzirem menos monóxido de carbono que os carros a gasolina , emitem mais aldeídos . Assim, embora os gases do escapamento de um carro a álcool sejam menos tóxicos, são mais irritantes para os olhos e vias respiratórias.

Por isso, em dias de pouca circulação do ar, quando os gases tendem a se acumular próximo à superfície do solo, sentimos os olhos arderem e a garganta irritada. Essa irritação pode estender-se aos brônquios, isto é, as vias que conduzem o ar até os pulmões.

Ela assume um caráter mais grave principalmente nas pessoas idosas ou naquelas que possuem problemas alérgicos , afecções pulmonares, bronquite ou asma. O monóxido de carbono (CO), quando inalado em níveis muito altos, provoca náuseas e dor de cabeça, além de agravar problemas cardíacos.

O excesso de óxido de enxofre na atmosfera provoca tosse e bronquite crônica nas crianças e falta de ar e enfisema pulmonar nos idosos. O óxido de nitrogênio e os hidrocarbonetos ocasionam irritação de olhos, nariz e pele.

O conjunto de partículas sólidas e líquidas existentes em suspensão no ar, na forma de poeiras e aerossóis, também pode exercer efeito irritante sobre as mucosas que revestem as vias respiratórias.

Em nosso corpo existem mecanismos que nos protegem da ação dessas partículas, como os pêlos que revestem a mucosa interna do nariz, assim como o muco secretado pelo revestimento das vias respiratórias, bem como os cílios encontrados no interior dos brônquios.

Além disso, existem no sangue células especiais que fagocitam, isto é, envolvem as partículas, isolando-as do organismo. Sempre que a quantidade de partículas no ar é muito grande, os mecanismos de defesa do nosso organismo tornam-se insuficientes.

Com isso, elas passam a exercer um efeito irritante, causando tosse ou agravando as bronquites e outras afecções respiratórias.

Assim, medidas urgentes têm que ser tomadas, principalmente nas grandes cidades, onde o número de doenças respiratórias, como a bronquite e o enfisema (destruição dos alvéolos pulmonares) vem aumentando a cada dia.

Algumas medidas podem ser tomadas, como um rigoroso controle dos combustíveis e seu grau de pureza, vistoria nos veículos automotores, melhoria e segurança no sistema coletivo, união com as entidades de proteção ambiental, investimentos em fontes alternativas de energia, melhor planejamento das cidades (buscando a harmonia entre a natureza e a urbanização), controle e fiscalização sobre desmatamento e incêndios nas matas, criação de dispositivos de controle para os riscos da poluição e conscientização da população para os riscos da poluição do ar.

O homem é o único animal que prejudica o meio em que vive. Para satisfazer a sua ambição, ele polui o ar, as águas, as cidades, os campos, enfim, o meio em que vive.

O problema da poluição, portanto, diz respeito à qualidade de vida das aglomerações humanas.

A degradação do meio ambiente do homem provoca uma deterioração dessa qualidade, pois as condições ambientais são imprescindíveis para a vida, tanto no sentido biológico como no social.

(Jornal do Comercio, Recife, 21/6)

Fonte: < http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=3002> em 24.04.2011.

Texto 2:

Efeitos da poluição do ar sobre o ser humano

Entre os gases emitidos pelos veículos, o monóxido de carbono é o mais conhecido, pela quantidade produzida e pelos efeitos sobre a saúde humana. O monóxido de carbono dificulta o transporte de oxigênio no organismo, prejudicando o funcionamento do sistema nervoso, respiratório e cardiovascular. É perigoso deixar o motor funcionando em local fechado, pois o motor consome oxigênio e libera gás carbônico, monóxido de carbono e outros gases tóxicos. Aspirar monóxido de carbono causa tonturas, vertigens e pode até matar por asfixia. O mais perigoso é que a pessoa não percebe que está se intoxicando, porque o monóxido é incolor, não tem cheiro nem gosto. Daí a importância da ventilação em túneis, garagens, oficinas e locais fechados onde haja veículos com o motor ligado.
A poluição torna o organismo vulnerável a resfriados e doenças alérgicas de todo o tipo. Ardência nos olhos, náuseas e dificuldade de respirar podem ser sinais de que o ar está poluído demais.

Algumas conseqüências:

- O monóxido de carbono é o mais nocivo, causando vômitos, tontura, redução dos reflexos e da acuidade visual.

- Bronquite, pneumonia, enfisema, doenças cardiovasculares e alergias, alguns tipos de câncer relacionados ao benzeno e, em casos extremos, anencefalia (ausência ou atrofia do cérebro em recém-nascidos) em cidades com alta poluição do ar como Cubatão (SP) e Araucária (PR), até recentemente.

- O dióxido de nitrogênio causa dores de garganta, tosse, falta de ar, enfisema e alergias.
- O chumbo afeta os sistemas nervoso (convulsões e redução do aprendizado em crianças), renal, circulatório e reprodutor.

- As partículas mais grossas sujam ruas e telhados, reduzem a absorção de raios solares, diminuem a visibilidade e provocam corrosão em metais. As partículas mais finas, chamadas aerosóis, penetram o sistema respiratório, induzindo à asma e doenças do coração.
- Quando chove, esta mistura de gases e partículas é levada ao solo, rios e lagos, alterando a saúde das plantas e outros animais.

- A emissão destes poluentes relaciona-se ainda com a redução da camada de ozônio, com a chuva ácida e com o efeito estufa, todos eles motivo das piores dores de cabeça de todos os ambientalistas do planeta.

Fonte: http://www.perkons.com/educacao/interna.php?codpagina=149&codidioma=8&codpai=147, em 24.04.2011.

Texto 03:

Cientista diz que aquecimento é "farsa".

O aquecimento global não passa de uma farsa montada por grandes grupos financeiros que dominam a economia mundial. E mais: não há indícios científicos que comprovem essa teoria. Ao invés de aquecimento, o planeta começou a entrar numa fase de resfriamento, que deve durar 20 anos. O resfriamento provocará a redução das chuvas, aumento de geadas no sul do Brasil e até 20% de aumento de secas na Amazônia.

O autor da polêmica idéia, também defendida por poucos estudiosos é o doutor em Meteorologia pela Universidade de Wisconsin (EUA) e representante da América Latina junto à Organização Meteorológica Mundial, o brasileiro Luiz Carlos Baldicero Molion. Ele esteve em Belém na semana que passou, participando da 5ª Amazoníada.

Molion não teme represálias por defender uma idéia que garante ser produto de profundos estudos e afirma que os alarmistas de plantão montaram uma fraude científica cujo objetivo principal seria eleger o ex-vice-presidente norte-americano Al Gore para a Presidência dos Estados Unidos. Gore ganhou no mês passado o Prêmio Nobel da Paz por sua luta contra o aquecimento global. O brasileiro vê contradições na comunidade científica, mas não se diz disposto a encampar 'mentiras' como a do aquecimento global, que, para ele, acabou em 1998, como concordam outros 'cientistas independentes'.

E cita o caso de Robert Carter, investigador do Laboratório Geofísico da Universidade James Cook, da Austrália, no simpósio em Estocolmo, na Suécia, no ano passado. Lá, ele comparou resultados obtidos com cilindros de gelo, da Antártida e da Groenlândia, e sedimentos marinhos da plataforma da Nova Zelândia. De acordo com as análises efetuadas, Carter concluiu que o 'aquecimento global' atingiu o pico em 1998. Desde então, há uma tendência de queda das temperaturas médias do planeta.

Em termos de radiação (aquecimento) a taxa de aumento entre 1993 e 2005 foi de + 0,33W/m2. Já a taxa de arrefecimento (esfriamento) entre 2003 e 2005 foi de -1,01 W/m2. O oceano de onde foram retirados os sedimentos esfriou entre 2004-2005. Carter afirmou que, hoje em dia, um cientista que faça declarações não alarmistas, como a que ele fez em Estocolmo, já sabe que não terá financiamento para suas pesquisas.

Pacífico

O termômetro da temperatura global é o oceano Pacífico, que ocupa 35% da superfície terrestre. Ele passa 30 anos aquecendo suas águas e outros 30, resfriando. De 1977 a 1998, o oceano esteve mais quente. Esse período coincide com o aumento da temperatura média do planeta. Mas, desde 1999, o Pacífico dá sinais de que está esfriando. Como o sol também vai produzir menos energia, a conclusão de Molin é uma só: 'Nos próximos 20 anos acontecerá o período de resfriamento da Terra'.

A prova de que esse resfriamento já está chegando foi que no sul do Brasil e da América do Sul, o inverno foi extremamente rigoroso entre os meses de julho e agosto passado. Seus colegas que trabalham com pesquisa em agronomia relataram que em locais como São Joaquim (SC), a temperatura na superfície chegou a 12 graus abaixo de zero. 'Como é que se vai explicar para alguém que está havendo aquecimento global se ele pega invernos tão rigorosos como esse?', questiona. Ele mesmo produziu um mapa climático provando que, em média, as temperaturas no Centro e no Norte da Argentina estiveram sete graus abaixo do normal entre julho e agosto. Isto só ocorreu porque está havendo o resfriamento.

Por que, então, quem vive na Amazônia, por exemplo, não sente muito essa queda de temperatura? Resposta: ao contrário, o resfriamento tende a reduzir a cobertura de nuvens. Se isso ocorre, entra maior radiação solar e a sensação de quem está na superfície é de temperatura mais alta. Fora dos trópicos, como nos Estados Unidos, Canadá, Europa e Ásia, essas populações irão sofrer mais com o resfriamento nos próximos 20 anos.

Em relação ao consumo de petróleo e à queima de combustíveis fósseis no ar, o Brasil é o 16º colocado, porque grande parte do nosso consumo de energia sai de hidrelétricas. Mas, se o país adicionar a isso a queima de florestas saltamos para o quarto lugar, segundo os defensores do aquecimento global. As queimadas na Amazônia, diante disso, produziriam, com o lançamento de gás carbônico na atmosfera, uma contribuição negativa para o mundo. Molin duvida disso.

Carbono

Mesmo com a destruição de 20 mil quilômetros quadrados por ano de florestas na Amazônia, cerca de dois milhões de hectares, ainda assim a região lança na atmosfera 300 milhões de toneladas de gás carbônico, e não 600 milhões como afirmam entidades internacionais. Esse gás não comanda o clima global, via efeito estufa. E nem o homem pode interferir no clima a ponto de provocar o aquecimento do planeta, como alegam as correntes de cientistas hoje mais badaladas pela mídia.

'Estou comparando o que homem lança na atmosfera com os ciclos da natureza. Se eu pegar os oceanos, os pólos e mais a vegetação do planeta, isto soma um total de 200 bilhões de toneladas de carbono por ano que saem desses reservatórios naturais. O homem coloca no ar seis bilhões de toneladas. Seriam 3% da contribuição humana nisso que muitos cientistas chamam de aquecimento global', avalia.

Os interesses econômicos que ele acusa estarem financiando a campanha 'catastrofista' do aquecimento global possuiriam várias formas de atuação. A indústria automobilística é uma delas. O cientista lembra que desde 1870 é conhecido o projeto do carro com motor movido a ar comprimido. 'Você enche um tanque de ar comprimido e o carro anda sem poluir o meio ambiente, ou seja, sem queimar combustível'.

Esse projeto, informa o professor, foi reativado recentemente por um francês. Ele desenhou um carro para cinco pessoas que atinge até 100 km por hora e tem autonomia de 300 km com o tanque cheio de ar comprimido. A pergunta que Molin gostaria de ver respondida pelas fábricas de automóveis: por que elas não fabricam em larga escala esse tipo de carro? Ele mesmo responde: 'Porque não possuem qualquer preocupação com o meio ambiente'.

Se tivessem, completa, abandonariam a forma tradicional de movimentar os motores de seus carros, toda ela baseada na queima na atmosfera dos derivados do petróleo. O etanol e o biodiesel, como combustíveis limpos, observa, interessam hoje à indústria automobilística para elas criarem uma 'fachada verde', de respeito ao meio ambiente. Com isso, angariam maior simpatia da opinião pública e ainda venderiam mais carros.

Fonte: http://www.cimm.com.br/portal/noticia/exibir_noticia/2298-cientista-diz-que-aquecimento-farsa, em 24.04.2011

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